Prenda de Natal e quando o mar casa com as piscinas

Ontem foi a nossa ceia de Natal, jantámos com novos amigos que também se encontram a viver em STP. Viver o Natal fora da nossa família não é fácil, mas como dizem agora as canções "estamos juntos" e por isso com muita amizade, bacalhau, um bom vinho liga-se o ar condicionado no muito frio e quase parece que estamos em Portugal.

Este post nada tem a ver com o Natal, já o tinha escrito há uns dias, mas entendi guardá-lo para o Dia de Natal. Mostra felicidade, mostra também aquilo que os portugueses de férias conhecem de STP, mostra a outra faceta de STP, que sem dúvida este país tem de apostar : o turismo de qualidade.

Quem me conhece sabe que a intenção não é mais do que isso, é a partilha, pois eu já tive oportunidade de referir à família e amigos, tivesse eu muito dinheiro e trazia-os cá todos e viveríamos estas aventuras todos juntos. Aqui vai em jeito de prenda, desfrutem e MUITO BOAS FESTAS e UM LINDO NATAL.

É impossível falar de STP e nao falar da maior empresa do país e ainda por cima portuguesa que agrega o grupo de hotéis Pestana.

Temos o Miramar e o Pestana São Tomé na capital e o Pestana Equador no Ilhéu das Rolas. Sobre os primeiros só conheço as piscinas, sendo que o primeiro é o de 4 estrelas e o segundo o de 5 estrelas.

Relativamente a estes e se porventura vierem a STP, se tiverem possibilidade sem duvida o Pestana. A piscina e o jardim têm casamentos felizes com o mar ( não fazíamos ideia como era a piscina e quando a Laura a viu pôs um sorriso que acho que lhe ficou a doer a cara). Eu cá gostei do jacuzzi.

A Sara leu o seu volume I do The Hunger Games debaixo de uma palmeira com tanto conforto entre mergulhos na piscina que se funde com o mar que certamente será uma experiência inesquecível.  Depois é aproveitar e desfrutar do pontão em madeira que construíram no jardim e que vai terminar numa casinha com mais espreguiçadeiras para relaxar debaixo de uma sombra ( aqui fizemos uma sessão para o American Next Top Model).

O Miramar tem uma piscina simpática, onde a minha cria mais nova fez piruetas gimnoartissticas onde pudemos desfrutar de um jardim bem cuidado e mais uma vez pudemos por a leitura e escrita em dia. Este Hotel, embora seja bem central acaba por ser um oásis no ruído da capital.

Agora o Equador, como o nome indica fica situado na linha do Equador, por isso um passeio para a posteridade.

O Hotel, na verdade um Resort bem enquadrado com a natureza, esta no ilhéu das Rolas cujo acesso se faz por mar através de uma embarcação que sai de Ponta Baleia. 

Ficámos num quarto/ casinha ( cada bungalow esta divido em 4 quartos) e pedimos com vista para o mar. 

A nossa "cubata"

A vista da nossa "cubata"

A sensação que dá é que estamos a fazer campismo mas em bom: andamos descalços, a casa fica aberta, dizemos bom dia a quem passa, a diferença é que temos um avançado de luxo e casa de banho também😜. Nos jardins e fora deles, árvores autóctones e como sempre coqueiros, coqueiros, coqueiros. 

A piscina também casa com o mar, é enorme (é um resort e está tudo dito) e tal como a do Pestana é de agua salgada. 

Talvez por ser a semana do Natal e sermos muito poucos hospedes, ontem jantamos no bufete e ficámos desapontados, hoje mata-bichámos no mesmo sitio e correu bem melhor. O restaurante onde servem estas refeições fica na ponta do resort, num alto virado para as sete pedras que se vêem no mar que lhe dá nome.

Queríamos fazer o tal passeio até a linha do equador, mas agora caiu uma daquelas chuvadas que nos impediu de sair da cubata, esperemos que acabe depressa e limpe os céus do ilhéu!

E o milagre aconteceu, 1,30h depois do diluvio, o céu ficou azul e o sol veio com toda a pujança. 

A mesma vista, 1 hora separa esta foto da próxima

Fomos marcar presença no monumento a Gago Coutinho, onde os nossos antepassados construíram um mosaico do mundo e desenharam a linha do equador. 

Não resistimos à brincadeira de um pé em cada hemisfério e quiz de geografia.

Do alto do marco uma vista para a ilha grande, para a praia café e também para o resort.

Da praia café onde estivemos ontem ficara na nossa memoria as meninas cantoras, pois encontravam-se ali um grupo de crianças que cantavam afinadinhas uma musica brasileira de fazer chorar as pedras da calçada. O mais engraçado é colocar o tubo e os óculos e ouvir aquela musica de fundo a embalar os peixes (mais uma vez não esquecer os sapatinhos de vela por causa dos ouriços do mar).

Foi também nesta praia que perguntei as crianças de onde eram e responderam " da aldeia", mas como se chama a aldeia perguntei, resposta imediata em coro" aldeia". 

Sobre esta aldeia passámos junto dela na caminhada para o marco do equador, é um aglomerado de casas de lata e madeira (até aqui nada de novo), mas o que me chocou foi ver que mesmo encostado a aldeia o gerador do resort com uma barulheira infernal.

Eu até já me informei e sei que o Sr Pestana tem um compromisso com este povo, levá-los a escola, empregá-los, dar-lhes TV, entre outras coisas, mas se este post algum dia chegar a ele, porquê o gerador encostado à aldeia? Só desculparei caso o povo de aldeia tenha construído as barracas a posteriori, isso não sei. De qualquer forma e retomando o inicio da publicação, o Sr Pestana tem feito muito bem para o bem estar desta família e sabe como ninguém casar o mar com as suas piscinas!